segunda-feira, 29 de dezembro de 2014



Descompassado


(Dedico este poema a meu primo Gabriel Pólvora Pires)

No descompasso destes passos,
prossigo passante,
pois pensante sei,
que haverei de entender,
o que hoje é nebuloso.
Entre intervalos vagos,
divago no espaço,
de entropias utópicas,
de que nada sei.
Do que nada sei,

pareço saber,
de um bem querer sábio,
crédulo por acertos,
disserto por passos,
de compassos.


Danielle Ronald de Carvalho

Nenhum comentário:

Postar um comentário