sábado, 3 de janeiro de 2015



Mães


(Dedico este poema a minha mãe Fernanda Bezerra de Almeida)

Desconcerto a cada instante,
Antecipam o que de nada sei.

Serei quem sabe um dia alguém?
Não sei.
Só sei que se eu for de rosa,
Minha mãe vai querer que eu fique prosa.
Agora se eu for de verde,
De certo vai querer que eu vire verso.
Virando-me do avesso sendo prosaica e verso,
O inverso não agradaria.
O desagrado é certo,
Torto por acertos,
De certo conotativo,
Em verso e prosa.

Danielle Ronald de Carvalho

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