Mães
(Dedico este poema a minha mãe Fernanda Bezerra de Almeida)
Desconcerto a cada instante,
Antecipam o que de nada sei.
Serei quem sabe um dia alguém?
Não sei.
Não sei.
Só sei que se eu for de rosa,
Minha mãe vai querer que eu fique prosa.
Minha mãe vai querer que eu fique prosa.
Agora se eu for de verde,
De certo vai querer que eu vire verso.
De certo vai querer que eu vire verso.
Virando-me do avesso sendo prosaica e verso,
O inverso não agradaria.
O inverso não agradaria.
O desagrado é certo,
Torto por acertos,
De certo conotativo,
Em verso e prosa.
Torto por acertos,
De certo conotativo,
Em verso e prosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário